Policiais civis do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia concluíram, no dia 14 de abril, as investigações sobre o latrocínio consumado ocorrido num açougue, em Luziânia, no dia 4 do corrente mês. A vítima, João Batista, era um conhecido comerciante do município. Segundo o delegado Daniel Marcelino, o adolescente I.B.A. (foto) confessou participação no latrocínio.
De acordo com as investigações, o ato infracional análogo ao crime de latrocínio foi praticado por dois adolescentes armados, os quais adentraram no comércio para praticar um roubo. Eles renderam o comerciante e a esposa dele. Enquanto o adolescente, I.B.A., ameaçava a mulher com uma arma, dentro do açougue, o outro infrator, M.C.A., conduziu o comerciante para dentro da residência do casal.
Ao entrar na casa, o menor M.C.A. ameaçou matar a filha do casal e o comerciante, temendo pela vida da filha, tentou tomar a arma do assaltante, mas acabou sendo atingido por um tiro na cabeça. O adolescente ainda efetuou dois disparos no peito de João, logo após ele ter caído ao chão. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
Os dois adolescentes foram reconhecidos, tanto pela esposa quanto pela filha da vítima, como sendo os autores do ato infracional. Um dia após a barbárie, o adolescente M.C.A, logo após assaltar um mercado, em Luziânia, foi morto em confronto com a Polícia Militar. O segundo responsável pela barbárie, I.B.A, praticou vários roubos no dia seguinte ao latrocínio e, logo após, foi apreendido pela PM e encaminhado à delegacia.